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24 abril 2024

PASTORAL AFRODESCENDENTE REALIZOU ENCONTRO EM PIRATINI

 No dia 14 de abril, foi realizada a reunião da Pastoral Afrodescendente, na Comunidade Quilombola Rincão da Faxina, em Piratini, coordenada pelo Pe. Sérgio L. L. Pereira. 

Inicialmente houve a apresentação de todos os presentes, tendo representantes de Pelotas, Canguçu, São Lourenço do Sul e das comunidades quilombolas de Piratini. 

Durante o encontro, a Presidente da Associação Rincão da Faxina, sra. Maria Emília Soares, salientou a importância da Pastoral Afro na organização da comunidade e pelo apoio na luta pelo acesso às políticas públicas específicas, entre elas, moradia, saúde, vagas para ingresso pelo processo seletivo específico para quilombolas nas universidades federais da região. A presidente da Associação também destacou o acesso à água como uma das demandas mais urgentes. Pois, principalmente no verão, as comunidades sofrem com a escassez tanto para o plantio das lavouras como para o consumo próprio. 

Segundo Maria Emília, com recursos do programa Saúde da População Negra, estão sendo construídas as sedes das associações Nicanor da Luz e Brasa Moura e foi adquirido um poço artesiano para a Rincão da Faxina. Maria Emília esteve presente  em uma  reunião no INCRA ocorrida recentemente, foi salientada a dificuldade deste órgão trabalhar com as comunidades quilombolas devido a maioria dos moradores não possuírem registro de propriedade de terra, por isso é importante as Associações Quilombolas encaminhar uma informações sobre como solicitar o registro da terra ao INCRA. 

Outra temática apresentada foi referente à educação. Professoras salientaram o descumprimento nas escolas da Lei 10.639/03 e também a falta de profissionais para trabalhar com alunos que apresentam deficiências como o autismo,  por exemplo.

25 janeiro 2024

Religiões afro enfrentam dificuldades para acessar hospitais de Rio Grande

 No momento de fragilidade que a doença e uma internação hospitalar impõem sobre os pacientes e suas famílias, a religiosidade é uma forma de alento para muitos. O amparo religioso, no entanto, muitas vezes enfrenta obstáculos, especialmente quando são religiões de matriz africana, ainda alvos de muito preconceito. Em Rio Grande, o Conselho Municipal do Povo de Terreiro vem desde o ano passado buscando superar esses desafios e garantir que a lei federal que assegura o direito à assistência religiosa seja respeitada através de reuniões com as direções dos hospitais, além da Penitenciária Estadual de Rio Grande (Perg).

Chendler Siqueira, presidente do conselho, relata que sempre foi prestada assistência religiosa nos hospitais. No entanto, em muitas ocasiões essa atenção precisava acontecer de forma clandestina. "Diferente de outras vertentes religiosas, cuja prestação de assistência religiosa se baseia tão somente na palavra, a prática realizada pelos Povos de Matriz Africana envolvem elementos a serem passados no corpo da pessoa internada, o que sempre foi proibido pelas recepções dos hospitais", explica.

"Nosso intuito era acabar com essa clandestinidade. Resgatar a dignidade do nosso povo. Tornar essa assistência religiosa, que é um direito constitucional, igualmente legal para as autoridades tradicionais dos Povos de Matriz Africana, assim como sempre foi para os padres e pastores, que sempre tiveram livre acesso a esses e outros locais", diz Siqueira sobre a tentativa de sensibilizar os hospitais.

Siqueira pontua que desde que esse diálogo foi aberto, houve avanços tanto no Hospital Universitário (HU) Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), quanto na Penitenciária de Rio Grande. Nos estabelecimentos, foram estabelecidas normas e protocolos que garantem a assistência religiosa para as religiões de matriz afro. No ano passado, o HU-Furg emitiu uma norma regulamentando o acesso de pessoas às dependências do hospital. Procurada, a Ebserh, que administra o HU-Furg respondeu que tanto no HU quanto no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em Pelotas, "é permitido o acesso de qualquer representante de qualquer religião, desde que devidamente identificado, desde que requisitado pelo familiar/paciente".

"O Hospital Universitário da FURG nos acolheu com muita atenção e nos proporcionou a oportunidade de construirmos, em conjunto, uma resolução interna regulamentando o acesso de lideranças religiosas no hospital, para a prestação da assistência religiosa", explica Siqueira. Já na Penitenciária, ele diz que sempre houve dificuldades para lideranças de religiões de matriz africana acessarem o local para prestar assistência religiosa. Para acessar a Perg, é necessário que as lideranças religiosas se cadastrem com CNPJ. "Não é ainda o ideal para o nosso povo, mas já vemos com bons olhos. Antes nem isso tínhamos. Mas vamos atrás da Susepe para discutir essa normatização e propor melhorias. Visto que tal previsão legal, em normativa interna, não garante a prestação de assistência religiosa individual, como consta nas legislações federais e Municipal, e sim apenas coletiva. E ainda exige a apresentação de CNPJ para tal liberação, o que não é a realidade de 90% das casas dos Povos Tradicionais de Matriz Africana em Rio Grande", pontua Chendler.

O presidente do conselho afirma, no entanto, que, apesar de a Santa Casa de Rio Grande já ter recebido as demandas do grupo, autoridades religiosas continuam tendo dificuldades para acessar as dependências do hospital. (Diário Popular)

10 outubro 2011

Encontro Afro em Canguçu dia 12 de Outubro

A comunidade dos quilombolas, juntamente com a comunidade São Lourenço do Passo do Lourenco e paróquia Nossa Senhora da Conceição de Canguçu, promovem um encontro Afro no próximo dia 12 de Outubro, com início às 9h.

A acolhida dos participantes será a partir das 10h (apresentação dos participantes que virão de Piratini, São Lourenço do Sul e de outras comunidades da paróquia).
Às 11h, a Irmã Marisa, da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Piratini, palestra sobre o tema: "Pastoral Afro e a diferença entre as comunidades dos quilombolas".
Às 12h, todos os participantes estão convidados para o almoço partilhado.

O Vigário Pe. JJ informa ainda que, a partir das 14h, inicia a preparação para a missa e ensaio dos cantos. Às 15h, ocorre a caminhada com Nossa Senhora e os santos Negros, seguida de Celebração Eucarística.

27 maio 2010

Missa Afro


Emocionante, vibrante , alegre, assim foi a missa afro, na festa da Comunidade remanescente de quilombo do Passo do Lourenço com a participação da Ana Centeno de São Lourenço do Sul e um representante da comunidade Catolica do Cerrito, a celebração foi do Padre JJ, que junto com a comunidade do passo do Lourenço e alunos e professores da Universidade Federal de Pelotas celebraram a primeira missa Afro na comunidade.


Fonte: Ong Cien

11 dezembro 2009

Blog destaca beleza afro do interior de Canguçu

Pesquisando nos blogs do ClicRBS me deparei com o seguinte post da RBS TV Pelotas:

BELEZA AFRO!
remanescentes de escravos-Foto: Sabrina Ongaratto
Poucas profissões são como o jornalismo! Saímos para a rua sem saber o que ou quem vamos encontrar! Isso, na minha opinião, é o melhor da profissão! Hoje eu e o Pierre fomos para uma pauta no interior de Canguçu, interior mesmo! Um quilombo que fica há 70 km do centro do município! Nesses locais não tem erro! Sempre rendem imagens lindas, pessoas incríveis e realidades que ninguém imagina que ainda existam! São comunidades isoladas dos centros urbanos! Eu, óbvio, não poderia deixar de levar a minha "super" máquina! Já sabia que iriam rolar imagens bárbaras! E não foi diferente! Como essa aí! Esse pessoal é da comunidade do Quilombo do Moçambique! Eles tem um grupo de dança afro, uma espécie de resgate das origens! JORNALISMO: PONTE "REAL" PARA O CONHECIMENTO!

Texto: Sabrina Ongarato