O Centro Regional de Qualificação Profissional de Produtores de Canguçu, o Cetac sediou, entre terça e sexta-feira (9 e 12/09), um curso de Avicultura Colonial promovido em parceria entre a Emater/RS-Ascar, a Embrapa Clima Temperado, o Instituto Federal Sul-Rio-grandense – IFSUL, a Escola Técnica Estadual – ETEC entre outras instituições. O objetivo do curso foi potencializar e apoiar a atividade de avicultura colonial promovendo a capacitação de técnicos de diversas entidades.
A partir de demandas apresentadas pelo público atendido foi feita uma articulação entre os parceiros, que formam o Grupo de Trabalho, para oportunizar diversos eventos de capacitação para os produtores assistidos e para os técnicos envolvidos com o trabalho. O treinamento que correu durante esta semana faz parte deste planejamento e visa formar futuros instrutores para sanar as dúvidas do público atendido na atividade.
A programação do curso contou com uma introdução à avicultura colonial que é uma alternativa para a diversificação das atividades rurais e gera o aumento da renda dos agricultores e pecuaristas familiares, numa perspectiva sustentável. No curso foi mostrado também, os sistemas de criação e manejo na avicultura colonial, a biosseguridade e os processos de produção. O pesquisador, João Pedro Zabaleta comentou, em uma das palestras ministrados no Cetac, que com a melhora da proteína, da água e da luz, já se consegue ganhos na produção.
Na ocasião, ainda foram realizadas palestras práticas em que os técnicos puderam visitar um aviário de postura, uma classificadora de ovos coloniais, um abatedouro de frangos e um pinteiro, que feito da maneira correta garante a mortalidade zero de pintos como comenta uma das participantes do projeto, Rose Castro, que ainda destaca: “um pintinho que tem um peso ideal que é bem tratado é lucro pro agricultor”.
Os técnicos participantes desta capacitação retornam para os seus municípios levando mais conhecimento para o avanço da avicultura colonial nas propriedades atendidas já que a atividade é desenvolvida em milhares de propriedades do Rio Grande do Sul, suprindo assim a necessidade da família em consumir carne e ovos e podendo comercializar o excedente.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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