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19 abril 2025

Dia Dos Povos Originários

 


"Preservar as culturas originárias é defender o futuro da nossa própria história."

No Dia dos Povos Originários, reconhecemos a riqueza cultural, linguística e ancestral dos povos indígenas — que não pertencem ao passado, mas constroem o presente e resistem todos os dias.

Palavras como "pipoca", "jacaré", "abacaxi " e tantas outras da nossa fala cotidiana vêm de línguas indígenas.

Ou seja: o Brasil é indígena até quando a gente não percebe.

Respeitar os povos originários é respeitar o Brasil que somos — e o que ainda podemos ser. 🌿

# #PovosIndígenas #BrasilIndígena #DireitosHumanos #DefensoriaPública #DefensoriaRS.

19 abril 2016

19 de abril - Dia do Índio

O do Índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540, de 1943. Essa data é lembrada e comemorada anualmente pelas comunidades indígenas, de acordo com a Funai, Fundação Nacional do índio, que também exalta a importância do momento. Mas como foi estabelecida a data?

Em 1940, o México realizou o I Congresso Indigenista, no qual iriam ser discutidos assuntos referentes à qualidade de vida dos índios. Os próprios Índios também foram convidados a participar do Congresso, mas como estavam acostumados a serem desrespeitados, preferiram não participar.

Após alguns dias, os Índios entraram em um acordo e decidiram que iriam participar do Congresso, já que lá seriam discutidos problemas que dizem respeito a eles.

A data em que foi tomada esta decisão tão importante era 19 de abril de 1940. Por este motivo, em 1943, Getúlio Vargas, que era o atual presidente do Brasil, decretou que todo dia "19 de abril" seria comemorado o dia do Índio no Brasil.

Até hoje ocorrem comemorações na data. Geralmente, as festividades são realizadas nas próprias aldeias, ou até mesmo nas sedes dos municípios onde as mesmas estão localizadas. A Funai geralmente contribui financeiramente para as celebrações. Nelas, os índios praticam esportes tradicionais como corridas, canoagem, consomem comidas típicas e fazem manifestações.

28 março 2016

Caingangues pedem ajuda após temporal

Se as condições de vida das 16 famílias de índios Caingangues que estão acampadas às margens da BR-293 já não eram as ideais, depois do temporal do fim de semana ficaram ainda piores. O chão virou barro. A única cobertura foi pelos ares e os colchões e cobertas ficaram encharcados. As poucas peças de roupas limpas para as crianças frequentarem a escola molharam e insistem em não secar.

Sentados à beira da estrada, os índios se organizam em seus trabalhos artesanais e na distribuição dos 300 metros de lonas doadas pela Defesa Civil. Mas ainda faltam mantimentos, cobertores, colchões e, principalmente, água potável.

O cacique Pedro Salvador Oreten, 53, disse que alimentos foram perdidos durante os dias de mau tempo. Ele também revela que falta estrutura para dormir. "No dia do temporal no juntamos todos. Onde estava seco, nós íamos. Onde podia segurar, nós segurávamos. Um ajudava o outro", relatou. Quando a situação ficou crítica, o cacique pensou em pedir ajuda aos responsáveis pelo Terminal Rodoviário, para - ao menos - garantir um abrigo seguro aos pequenos indiozinhos.

Passado o susto do vento, Pedro volta a se preocupar com a retirada da tribo do local em que está. Ele conta que há quase cinco meses aguarda uma resposta da prefeitura sobre um local definitivo para a tribo morar. "Gostamos de Pelotas. Queremos ficar aqui e dividir nossa cultura com os pelotenses", garante.

Sem "sinal de fumaça" do Executivo, o cacique pretende, com a ajuda de vereadores, marcar uma audiência com o prefeito Eduardo Leite (PSDB) para agilizar a situação. "Meu medo é a 'BR'. As crianças atravessam para ir à escola e é muito perigoso. Temos que sair da beira da estrada."

Enquanto a prefeitura não decide o destino dos Caingangues, os índios seguem a trançar suas cestas à espera, desta vez, de ventos melhores.

09 setembro 2015

Índios vendem artesanato e pedem ajuda

Fotos: Renata Cardoso/Especial 

Uma família de índios Kaingang está no centro de Canguçu, há alguns dias, vendendo artesanato. Eles estão instalados ao lado da Prefeitura Municipal na esquina da Rua General Osório (calçadão).
Em entrevista para Rádio Liberdade AM, na manhã desta quarta-feira (09) a família pediu colaboração da comunidade Canguçuense comprando os produtos que variam entre balaios, filtros do sonhos  e outros artigos de artesanato. 
Os dias frios tem sido um dificultador na passagem pelo município. A família dorme na rodoviária e está sem muitos cobertores e colchões, pedindo doações.

19 abril 2014

Indígenas são beneficiados por programas de inclusão social e produtiva

No Dia do Índio, comemorado no próximo sábado (19/04), é importante destacar a intensificação do trabalho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar desde novembro do ano passado, e que está garantindo a inclusão social e produtiva de comunidades indígenas no RS.

Programas de governo, como a Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural Indígena (através do Ministério do Desenvolvimento Agrário) e o Acordo de Cooperação do Programa Brasil Sem Miséria (a partir de convênio entre Ministério do Desenvolvimento Social e a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do RS-SDR), estão beneficiando no Estado três mil famílias indígenas que vivem em situação de pobreza extrema.

Atividades agrícolas e não agrícolas são incentivadas e desenvolvidas com o foco na produção para o autoconsumo. “Cada família é contemplada com R$ 2.400,00, repassados em duas parcelas”, destaca a antropóloga da Emater/RS-Ascar, Mariana Soares, ao salientar que o objetivo desses programas é a segurança alimentar e a geração de renda. “O acesso a políticas públicas de inclusão é um direito que os indígenas têm”, diz.

Para a realização do trabalho de Ater, entre outros, a Emater/RS-Ascar contratou seis extensionistas indígenas (cinco da etnia Kaingang e um Guarani), sendo três mulheres. “Estamos aproximando e qualificando nossa atuação junto a esses públicos específicos”, analisa Mariana.

Segundo a antropóloga, a Chamada Pública de Ater Indígena envolve 1.500 famílias que vivem em situação de pobreza extrema nas terras indígenas da Guarita, situada entre os municípios de Tenente Portela, Redentora e Erval Seco; a do Ligeiro, em Charrua; e as de Cacique Doble e do Passo Grande do Rio Forquilha, ambas no município de Cacique Doble.

Já dentro do Acordo de Cooperação do Programa Brasil Sem Miséria, outras 1.500 famílias de 31 áreas indígenas em 31 municípios gaúchos são beneficiadas com atividades de inclusão social e produtiva, como criação de galinhas, produção de alimentos a partir de hortas e pomares, resgate cultural de artesanato, entre outras atividades.


foto: Divulgação Emater/RS-Ascar

Informações
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar