Os massacres do exército israelense na Faixa de Gaza atingiram outro nível de crueldade: crianças palestinas assassinadas por soldados com tiros na cabeça e no peito. No novo ataque, dessa vez com bombas, civis estavam dormindo quando foram atingidos - 34 pessoas morreram.
Bombardeios aéreos e disparos de tanques de madrugada: novos massacres enquanto as pessoas dormiam na cidade de Gaza. Quando amanheceu, milhares de palestinos pegaram o que conseguiram para fugir dos ataques.
Novos detalhes da ação de Israel revelam uma estratégia ainda mais cruel na Faixa de Gaza. Uma investigação da BBC revelou dados chocantes sobre os assassinatos de crianças pelo exército israelense em Gaza.
A rede britânica reuniu material sobre mais de 160 crianças mortas, a maioria, com menos de doze anos e descobriu que em 95 casos, os tiros foram disparados na cabeça ou no peito, reforçando as denúncias de assassinatos deliberados.
Nações Unidas condenam mortes de jornalistas
As Nações Unidas condenaram as mais de 240 de profissionais de imprensa pelo exército israelense, desde o início dos ataques e pediram responsabilização e justiça.
Em Israel, a revolta tomou conta das ruas. Familiares de reféns queimaram pneus e bloquearam estradas para exigir um acordo imediato e a libertação dos sequestrados pelo Hamas. Manifestantes chegaram a ser detidos pela polícia.
A pressão cresce sobre Benjamin Netanyahu, que rejeitou uma proposta de cessar-fogo de 60 dias e a liberação de 10 reféns vivos. O acordo é praticamente idêntico ao que os Estados Unidos anunciaram há dois meses com aprovação do premiê israelense. Mas Netanyahu mudou de ideia e agora diz que só aceitará um acordo com todos os reféns de volta.
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