A China condenou a tarifa de 50% de Donald Trump contra produtos brasileiros, classificando o movimento como uma interferência na soberania do Brasil. Do lado americano, Trump assumiu que pode conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Trump, no entanto, não definiu uma data para o possível encontro. Os dois mandatários ainda não se reuniram desde que o republicano voltou à Casa Branca.
Os chineses dizem que o tarifaço do presidente americano é um instrumento de coerção que ele utiliza para intimidar outros países. O Ministério do Comércio do país destacou que segue "de portas abertas" para "compartilhar desenvolvimento com o resto do mundo".
A China é o país contra o qual Trump mais aplicou tarifas desde o início deste segundo mandato. Os impostos americanos chegaram a ultrapassar os 100% durante o auge da guerra comercial entre os dois países. Agora, os Estados Unidos têm uma alíquota de 30% para os produtos chineses, enquanto a China cobra 10%.
Ao mesmo tempo que critica Trump pelas tarifas ao Brasil, os chineses seguem mantendo o canal aberto com os Estados Unidos.
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