O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou o compartilhamento de todos os inquéritos envolvendo a farra dos descontos indevidos sobre aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelada pelo Metrópoles, após menções ao ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) e ao deputado federal Fausto Pinato (PP-SP).
A citação aos dois políticos foi comunicada pela Polícia Federal (PF) em um ofício enviado ao ministro do Supremo. A coluna apurou que o delegado responsável pelo inquérito em São Paulo identificou os nomes de Onyx e Pinato no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada pela PF em abril contra o esquema bilionário de fraudes em aposentadorias.
Tanto Onyx, que foi ministro da Previdência no governo Bolsonaro, quanto Pinato tiveram alguma transação financeira com Felipe Gomes Macedo, que presidiu a Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), uma das entidades envolvidas no esquema bilionário que descontava mensalidades direto do contracheque do INSS sem o consentimento dos aposentados.
Como o Metrópoles mostrou, Macedo doou R$ 60 mil a Onyx Lorenzoni na eleição ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022. A entidade faturou R$ 324 milhões desde aquele ano, quando firmou seu acordo com o INSS para poder efetuar descontos sobre aposentados. Quando as tratativas começaram, Onyx era ministro da Previdência.
Questionado pela coluna, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) disse que Felipe Macedo Gomes alugava uma sala comercial, onde funciona seu escritório político.
Já o ex-ministro Onyx Lorenzoni reafirmou que não conhece Gomes, que contribuiu para sua candidatura a governador em 2022. Ele disse que não conhece cerca de 30% dos doadores de sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul, mas que todas as doações foram “dentro da lei e fiscalizadas pela Justiça Eleitoral”.
➡️ A reportagem completa está no metropoles.com
📸 Divulgação/Câmara dos Deputados
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