A brasileira Juliana Marins, que caiu em uma trilha às margens de um vulcão na Indonésia, na sexta-feira (20), não resistiu aos dias que ficou isolada e morreu, segundo comunicado publicado pela família da jovem no Instagram.
Em nota, familiares afirmaram que as equipes de resgate chegaram até a jovem depois de horas de trabalhos, mas ela foi encontrada sem vida.
O governo brasileiro se manifestou sobre a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia no último sábado (21/6). O falecimento da jovem foi comunicado pela família na manhã desta terça-feira (24/6) e confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).
“O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok”, diz a nota.
“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, completa.
Ainda segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais e acompanhou os trabalhos de busca desde sexta-feira (20/6). O governo brasileiro prestou condolências à família e amigos da jovem.
“O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, lamenta o governo.
A trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, registrou 180 acidentes e oito mortes nos últimos cinco anos. É a mesma região em que a brasileira Juliana Martins, de 26 anos, se acidentou próximo a um vulcão, no sábado (21/6).
Ela não resistiu aos ferimentos, e a morte foi confirmada pela família nesta terça-feira (24/6).
Dados do governo indonésio, divulgados em março deste ano, mostram que, apesar de ser um dos destinos mais procurados da região, o número de acidentes aumentou nos últimos anos — com as ocorrências quase dobrando em 2024, na comparação com 2023.
Segundo o Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, foram registradas 21 ocorrências em 2020; 33, em 2021; 31, em 2022; 35, em 2023; e 60, em 2024.
Em relação aos óbitos: foram duas mortes em 2020; uma em 2021; uma em 2022; três em 2023; uma em 2024; e, agora em 2025, o primeiro caso — Juliana, natural de Niterói (RJ).
De acordo com o parque, o resgate da brasileira mobilizou 48 pessoas. Segundo autoridades envolvidas na operação, foram empregadas técnicas de salvamento vertical, mas o terreno do penhasco e o clima da região apresentaram “grandes desafios”.



Nenhum comentário:
Postar um comentário