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18 abril 2014

Arquidiocese de Pelotas realiza missa de lava pés

A Missa do Lava Pés e Instituição da Eucaristia deu início ao Tríduo Pascal, no final da tarde desta quinta-feira, quando as comunidades se reuniram para celebrar os últimos momentos de Jesus com os seus apóstolos. Na Quinta-feira Jesus instituiu o sacerdócio e a Eucaristia. 

A Missa na Catedral São Francisco de Paula, foi presidida pelo arcebispo dom Jacinto Bergmann, concelebrada pelo pároco Pe. Luiz Boari e Pe. Miguel Gimenez.

Dom Jacinto em sua homilia fez uma bonita comparação, nos remetendo a última ceia de Jesus com os apóstolos e ao momento de quando lavou-lhes os pés. Jesus lavou os pés num gesto surpreendente para os discípulos, e Ele pergunta-lhes:
- Compreendeis o que acabo de fazer? 
O arcebispo enfatizou que a medida que nós compreendemos este gesto compreenderemos a instituição do sacerdócio e da eucaristia. "E parece que Jesus dirige esta pergunta também a nós hoje. Jesus lavou os pés dos discípulos e continua a nos lavar os pés. Mas porque ele continua lavando os nossos pés?"



Dom Jacinto explicou que Jesus lavou os pés dos discípulos porque é e age como Deus, e age gratuitamente. 
Podemos observar este gesto por alguns aspectos:
São eles:
" Jesus pensa nos outros porque quer salvar a todos e não pensa só em si. Pensa em todos nós pois somos imagem e semelhança do Pai. 
Em outras palavras está em jogo a gratuidade e alteridade, este binômio explica o lava-pés de Jesus. Ele disse isso para os discípulos, mas disse isso para nós tb, nos dias de hoje. É preciso compreender ser e agir como Deus. Se nós que somos cristãos temos dificuldade, imagina quem não tem esta dimensão cristã. Precisamos ser e agir gratuitamente. Vivemos em uma sociedade que age em proveito pessoal. "O que ganho com isso". Vivemos este clima de crise da gratuidade. Ninguém lava os pés de alguém se não for por gratuidade.", salientou

Num terceiro aspecto: para nós é difícil compreender a necessidade de pensar no outro, como imagem e semelhança de Deus. Conforme diz Papa Francisco. " Mas para isso é preciso sair de nós e ir até o outro. Nas ruas nós enxergamos a grandeza dos prédios, mas não enxergamos o irmão que está caído no chão". destacou.

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