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16 outubro 2010

Laboratório de Qualidade do Leite pleiteia emissão de laudos oficiais

Firmado o convênio que constituiu o Programa de Desenvolvimento da Bovinocultura de Leite da Região Sul, na última segunda-feira (11), as entidades parceiras se mobilizam agora por mais um importante avanço para a qualificação da bacia leiteira: a autorização para que o Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa Clima Temperado passe a emitir laudos oficiais. O presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Cássio Mota, e o chefe da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf Jr., organizam uma comitiva, formada por lideranças políticas locais e representantes das entidades que constituem o Programa, para ir a Brasília no início de novembro a fim de solicitar a liberação em audiência no Ministério da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Mapa).

Dotado de ampla e moderna estrutura física e de pessoal, o Laboratório já funciona plenamente na Estação Terras Baixas da Embrapa, mas o laudo de análise do leite emitido ainda não tem caráter oficial. “A parte técnica está toda pronta, falta apenas resolvermos esta questão política burocrática”, explica o prefeito de Cerrito, José Flavio de Vieira, destacado pela Azonasul para coordenar esta mobilização. “Nossa proposta é fazermos um trabalho conjunto e articulado politicamente para obtermos a liberação”, completa Mota.

Para o chefe da Embrapa Clima Temperado, o laboratório é peça fundamental para o desenvolvimento da bovinocultura de leite na Metade Sul, objetivo do Programa firmado na última segunda-feira. “A análise serve como um indicador dos aspectos deficitários de todo o sistema, que poderão assim ser trabalhados pelo Programa. Sem ele faltam meios para melhor a qualidade do leite e os sistemas de produção”, afirma.

Com capacidade para analisar 30 mil amostras mensais, o Laboratório possui Analisador da Composição Físico-Química do Leite, Contador de Células Somáticas e Contador de Bactérias. Está habilitado a fazer análises de gordura, proteína, lactose, sólidos totais, contagem de células somáticas e contagem bacteriana, apoiando o controle dos rebanhos, o que permite a melhoria significativa no padrão de qualidade do produto.

Esta é uma das metas do Programa de Desenvolvimento da Bovinocultura de Leite da Região Sul, constituído graças à parceria entre Emater/RS-Ascar, Embrapa Clima Temperado, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Instituto Federal Sul Riograndense (IFSul) e Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul). Serão trabalhados ainda aspectos como alimentação (pastoreio rotativo racional e irrigação), reprodução (inseminação artificial e criação de terneiras/novilhas), qualidade, gestão e controle sanitário, com o intuito de qualificar o leite e ampliar a produtividade média da zona sul para pelo menos 20 litros por animal. “O projeto foi firmado pensando-se no grande potencial de crescimento desta atividade e sua relevância econômica para a região”, diz o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Lair Corrêa.

A primeira etapa será a seleção de uma propriedade em cada um dos 21 municípios que compõe a região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas. Um grupo gestor, constituído por uma equipe multidisciplinar formada por médicos veterinários da Emater/RS-Ascar, professores da UFPel e IFSul e pesquisadores da Embrapa, especialistas em diferentes áreas, acompanhará a capacitação dos agricultores selecionados e a implementação de tecnologias, para que, posteriormente, estas propriedades sirvam de modelo para os demais produtores do município.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Regional Pelotas

2 comentários:

Anônimo disse...

galera sorteia uns ingresso pra eu poder ir ver as gatas e omelhor dj

Anônimo disse...

postando neste local, tu vai ver são umas gatas leiteiras! hahaha