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15 dezembro 2025

O que é a supergripe H3N2 que se espalhou pela Europa e chegou no México


A supergripe H3N2 é um subtipo do vírus influenza A, um dos causadores da gripe comum e resfriados, podendo ser considerado grave em crianças pequenas, idosos e pessoas imunocomprometidas. Além disso, é capaz de infectar porcos e aves. É facilmente transmitido por gotículas liberadas no ar quando alguém espirra ou tosse, bem como por objetos contaminados. 

Quais são os sintomas de H3N2?

Os sintomas da gripe H3N2, geralmente, são os mesmos de uma gripe comum, como febre alta, mal-estar, dores de cabeça e no corpo, inflamação da garganta, espirros e coriza.

Outros sintomas da H3N2 envolvem:

Calafrios;

Perda de apetite;

Irritação nos olhos;

Vômitos;

Dores articulares;

Tosse;

Diarreia (principalmente em crianças);

Cansaço;

Fraqueza;

Vale lembrar que a duração da infecção pelo vírus H3N2 varia de pessoa para pessoa e da resposta do sistema imunológico do paciente em relação aos sintomas, que podem durar de 7 a 10 dias após o início do quadro. Já o período de transmissão do vírus em crianças é de até duas semanas, enquanto nos adultos é de até 7 dias.

Como se prevenir da H3N2?

A principal forma de prevenção contra a H3N2 é tomando a vacina da gripe anualmente, uma vez que sua formulação é alterada para abranger todos os vírus que circularam recentemente. Outras formas de cuidado envolvem:

Higienizar as mãos frequentemente;

Utilizar máscaras de proteção;

Evitar aglomerações e ambientes fechados;

Não compartilhar objetos de uso pessoal;

Evitar o toque nas mucosas (olhos, nariz e boca) com as mãos não higienizadas;

Cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar.

Vacinação é a principal prevenção

Como medida preventiva, a Secretaria de Saúde voltou a recomendar que a população procure os centros de saúde, unidades médicas e postos de vacinação para atualizar seu esquema vacinal.

A recomendação enfatiza a importância da imunização para a temporada de inverno, principalmente contra influenza, Covid-19 e pneumococo.

O órgão destaca que as vacinas disponíveis são eficazes para reduzir riscos, prevenir o desenvolvimento de complicações mais sérias e, consequentemente, evitar a necessidade de internações hospitalares.

A orientação para a atualização do esquema vacinal é ainda mais enfática para os grupos considerados vulneráveis. Esses grupos incluem crianças, idosos, gestantes, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades, pois concentram um risco maior de evolução para quadros graves de doenças respiratórias.

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