“Sensibilidade que Conecta” é um projeto desenvolvido por estudantes do IFSul Campus Pelotas, motivados por vivências pessoais com irmãos atípicos. A iniciativa surgiu a partir de seu estudo teórico-investigativo “Sensibilidade Sensorial em Neurodivergentes com Transtorno do Espectro Autista”, que busca compreender como o cérebro interpreta os estímulos do ambiente e de que forma essas diferenças sensoriais influenciam o cotidiano e o comportamento de pessoas com TEA.
Por meio de entrevistas com alunos, familiares e profissionais da saúde e educação, a pesquisa revelou que 91,7% dos participantes com TEA apresentam Disfunção de Integração Sensorial (DIS), o que impacta significativamente sua vivência, especialmente no contexto escolar. Transformando sensibilidade em ação, o grupo propõe o projeto “Sensibilidade que Conecta” que conta com palestras com profissionais da área, rodas de conversa com pais atípicos, campanhas educativas, capacitações para a comunidade escolar e a criação de uma sala de regulação sensorial no campus com apoio de um profissional Terapeuta Ocupacional.
O objetivo é aproximar a ciência da comunidade e mostrar que compreender as diferentes formas de sentir é essencial para construir uma sociedade mais empática e acessível.
O projeto foi apresentado no Salão Universitário UFRGS Jovem no Campus do Vale, na terça-feira(21/10) pelos alunos do Curso de Ensino Médio Técnico Integrado em Design Gráfico 4° semestre.
São autores do projeto:
Luana Leal Duarte, Isadora Motta de Oliveira Alves, Izabelle Luiza De Carli, Camila Eichholz Ferreira e Pietro Uez Oliveira.
Professores Orientadores: Luciano Pereira Luduvico, Patrícia Almeida da Silva.
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