Quando montaram uma operação para prender Ramiro Gonzaga Barros (foto em destaque), de 36 anos, os policiais envolvidos na investigação jamais imaginavam que lidariam, dali para frente, com um caso complexo envolvendo o maior predador s3xual do Rio Grande do Sul (RS).
O homem, que atuava como empresário e professor voluntário, estava acima de qualquer suspeita. Por trás de seu disfarce social, porém, ele teria feito mais de 700 vítimas.
À coluna Mirelle Pinheiro, o delegado Valeriano Garcia Neto, à frente do caso, e a escrivã de polícia Iane Colpo confessaram que, no primeiro contato com o caso, não imaginaram os desdobramentos que os trabalhos tomariam.
A dimensão dos crimes cometidos por Ramiro somente foi descortinada após sua prisão, em janeiro deste ano. Metódico e frio, ele mantinha mais de 700 pastas organizadas com o nome de cada uma das vítimas.
A apreensão de seus eletrônicos, no mesmo dia em que foi preso, desvendou uma série de crimes hediondos cometidos contra crianças e adolescentes. O material encontrado nos aparelhos chocou até mesmo os policiais mais experientes.
Atuando em contato direto com as vítimas, Iane escutou os relatos angustiantes das mulheres violentadas e teve de lidar com o peso de notificar os pais das menores — que, na maioria das vezes, não sabiam da existência dos crimes.
Servidora pública da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul (PCRS) há cerca de oito anos, ela confessa que jamais lidou com um caso semelhante.
“Cheguei a comentar com alguns colegas que esse caso é um dos mais difíceis de se trabalhar, devido à quantidade de vítimas e por se tratar de crianças, que sofreram danos irreversíveis.”
➡️ Leia a matéria completa na coluna de @mirellepinheiroo em metropoles.com
📸 Arte/Metrópoles
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