Nos últimos dez anos, o SUS registrou 45.511 atendimentos de emergência por envenenamento que resultaram em internação e, em alguns casos, óbito. Isso representa uma média anual de 4.551 casos, ou seja, uma pessoa a cada duas horas procura atendimento hospitalar por intoxicação devido a substâncias tóxicas ou reações graves, segundo levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede).
Na quarta-feira (27), a Abramede destacou o aumento dos casos intencionais, com 3.461 internações provocadas por terceiros, e relacionou episódios graves recentes, como o bolo contaminado no Rio Grande do Sul em dezembro de 2024 e a ceia de Réveillon no Piauí. Os medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios lideram as causas acidentais, seguidos por pesticidas e álcool.
A região Sudeste concentra quase metade dos atendimentos, com São Paulo e Minas Gerais à frente. Os jovens entre 20 e 29 anos são o grupo mais afetado, seguido por crianças entre 1 e 4 anos.
O SUL
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