Um homem foi detido por importunação sexual, na noite de segunda-feira (21), após ser flagrado se masturbando dentro de um ônibus intermunicipal em Pelotas. O suspeito é professor do curso de Sociologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
De acordo com a Polícia Civil, o homem foi visto por um dos passageiros do coletivo, que fazia a linha Porto Alegre-Pelotas. A testemunha relatou que estava com a filha de cinco anos sentada no banco ao lado do suspeito quando ele teria colocado o pênis para fora e começado a se masturbar.
O homem foi advertido por um funcionário da empresa de ônibus, mas teria continuado o ato libidinoso durante o restante da viagem. Ao chegar na Rodoviária de Pelotas, ele acabou detido pela Guarda Municipal e levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).
Logo após o registro da prisão em flagrante, o suspeito foi recolhido ao Presídio Regional de Pelotas (PRP). A identidade do investigado não foi divulgada pelas autoridades policiais.
A pena para o crime de importunação sexual é de reclusão de um a cinco anos, conforme previsto no artigo 215-A do Código Penal Brasileiro. (Jornal Tradição)
Nota de gestão – Professor preso por importunação sexual
A Universidade Federal de Pelotas vem acompanhando, com atenção, o lamentável caso divulgado pela imprensa local de um membro de seu quadro docente que teria sido preso após denúncia por importunação sexual.
Apesar de o fato não ter ocorrido em suas dependências e de ainda não ter sido notificada oficialmente pelas autoridades, reitera, entretanto, seu compromisso com colaborar com as instâncias competentes caso necessário. Também reafirma seu compromisso irrestrito com a integridade, o respeito e a segurança da comunidade universitária e da sociedade que a circunda.
Ressalta, ainda, que não há denúncia formalizada de condutas desse tipo ocorridas nos veículos e prédios da Universidade. Em caso de situações do tipo ou de outras ordens, coloca à disposição, seu serviço de Ouvidoria, que pode ser acessado nos canais elencados neste link.
Por fim, a UFPel destaca que não tolera quaisquer tipos de comportamentos inadequados envolvendo a violação nos direitos da pessoa humana, de forma especial aqueles cometidos contra crianças, adolescentes e demais grupos em vulnerabilidade.
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