A violência é intergeracional. Se não se reduzir os ciclos, novas gerações serão impactadas e vão reproduzir mais violência.
É o que mostra a Pesquisa Nacional sobre Atitudes e Percepções sobre Maus-Tratos e Violência contra Crianças e Adolescentes no Brasil (2023), produzida pela Fundação José Luiz Egydio Setúbal, signatária da Agenda 227 e integrante do Grupo de Coordenação e Articulação, e pelo Instituto Galo da Manhã, com apoio técnico da Vital Strategies Brasil.
De acordo com o estudo, a parcela da população que mais vivenciou violência na infância concorda mais com as práticas violentas, na comparação com a parcela de pessoas que menos experimentou agressões na infância.
Além de concordar, quem vivenciou mais violência na infância usa práticas violentas até 2,5 vezes mais com suas crianças.
A pesquisa demonstra como uma criança que sofre agressão pode se tornar um adulto violento.
Embora a maior parte dos entrevistados diga acreditar que o diálogo é melhor, uma porcentagem alta ainda vê os métodos de punição como algo educativo.
📍É importante lembrar que a legislação brasileira (Lei 13.431/2017) não apenas tipifica as formas de violência como também estabelece os sistemas de direitos e garantias de crianças e adolescentes.
👉🏽Acesse o Plano País e conheça as propostas para o enfrentamento às violências da Agenda 227 – movimento apartidário formado por 400 organizações, entre elas a Cidade Escola Aprendiz, criado para garantir que a prioridade absoluta de crianças e adolescentes, outorgada pela Constituição, seja efetivamente respeitada. Confira em: https://agenda227.org.br/propostas/
Você também pode acessar a íntegra da pesquisa no link: https://bit.ly/3vI984K
#Agenda227 #violenciacontracriançaseadolescentes #garantiadedireitos #violenciafisicaepsicologica
Nenhum comentário:
Postar um comentário