A CORSAN Canguçu encaminhou nota aos veículos de imprensa para esclarecer algumas informações e questionamentos que tem surgido, especialmente nos sites e nas rádios locais, sobre qualidade da água oferecida pela companhia.
Confira a nota:
"Prezados Clientes da CORSAN em Canguçu:
Temos vivido períodos de grande estiagem e incidência solar, o que favorece em muito o desenvolvimento de algas. Nos últimos dias foi identificada a presença destas no ponto de captação de água bruta da estação de tratamento de água de Canguçu.
Ocorre que algumas algas causam odor e gosto que podem lembrar mofo, terra, grama, entre outros, e seu odor é intensificado quando realizamos o aquecimento da água, por exemplo, no preparo do chimarrão, do café e ao tomar banho.
Sempre que necessário a CORSAN ajusta o sistema de tratamento para minimizar a concentração das substâncias que causam odor e gosto presentes na água captada. Por isso é dosado carvão ativado no processo de tratamento dentre outros insumos adicionais. Outra ação que vem sendo tomada é a utilização de água do Arroio Pantanoso como forma de contornar o problema.
No entanto o paladar e o olfato humanos têm uma capacidade muito grande em detectar essas substâncias, mesmo em concentrações baixíssimas, da ordem de bilionésimos de grama por litro de água. Por essa razão, mesma com o tratamento da água é possível a percepção de odor e gosto pelos usurários, no entento, ressaltamos que essas substâncias são reduzidas a baixas concentrações e não fazem mal a saúde.
A água distribuída pela CORSAN é tratada e monitorada atendendo ao Padrão de Potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde (Anexo XX da Portaria de Consolidação nº05/2017, alterado pela Portaria GM/MS nº888/2021 e Portaria GM/MS nº2472/2021). Salientamos que o monitoramento realizado, em atendimento ao estabelecido pelo Ministério da Saúde, inclui o monitoramento das florações de algas.
O monitoramento é contínuo, e os resultados das análises realizadas são enviados as Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual, e também ao Ministério da Saúde.
Assim, conclui-se que a água distribuida a população é própria para o consumo humano."
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