Construída
na década de 40 e alvo de diversas mudanças desde então, a sede do campus
Pelotas do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) vai passar por novo
processo de reestruturação, para qualificar a estrutura existente e atender às
novas demandas criadas pela expansão do Instituto. Já está publicado no site do campus (www.pelotas.ifsul.edu.br) o edital que abre o processo de
licitação, na modalidade de concorrência, para reforma do prédio da Praça 20 de
Setembro. Com investimento próximo de R$ 2 milhões, as obras devem começar ainda
este ano e se estender por 12 meses.
Serão
contemplados os blocos B1, B2, B3, B7, B8, B9, B20 e O-6, que abrigam os cursos
das áreas de Design, Edificações, Eletrotécnica, Eletromecânica, o mestrado Profissional
em Educação e Tecnologia, a Diretoria de Ensino, seus
departamentos e coordenadorias, salas para a Diretoria de Pesquisa e Extensão,
o Departamento de Manutenção da Estrutura, a Coordenadoria de Produção e
Editoração Gráfica e os sanitários do saguão de alunos. Estão nestes blocos ainda o estacionamento
de veículos, garagem e guarita e o estacionamento de motos e bicicletas. As
obras abrangem desde a construção de novos espaços até a qualificação de
unidades já existentes, com isolamento térmico e acústico, climatização, substituição
de esquadrias e revestimentos, vidros, pintura e urbanização.
"É uma intervenção focada na
qualificação de espaços voltados ao ensino e na minimização de alguns problemas
crônicos, como a demanda por mais vagas no estacionamento e a reforma dos
sanitários do saguão de alunos", aponta o diretor de Administração e Planejamento,
João Róger de Souza Sastre. Ele conta que a decisão de reunir uma série de
obras em um grande edital foi tomada com o intuito de atrair um número maior de
empresas interessadas em participar do processo. "Com o mercado aquecido
as obras de menor valor muitas vezes não despertam o interesse das empresas. Constatamos isso quando, em 2011, realizamos quatro
licitações sem sucesso", conta. Houve assim a
necessidade de uma mudança estratégica que, "se por um lado poderia
representar um maior tempo para a retomada destas obras, por outro, garantiria
que as licitações fossem mais atraentes para o mercado, resultando, portanto,
em uma possibilidade maior de sucesso", destaca o titular da Dirap.
O campus vai
repetir esta medida já no início do próximo ano. De acordo com Sastre, a grande
demanda reprimida por intervenções nos 50 mil metros quadrados dos prédios que
formam a sede faz com que a diretoria já tenha dado início à elaboração de um
segundo grande projeto, com porte similar ou até superior ao que já está em
andamento. Este novo processo licitatório deverá
contemplar as rampas do Bloco 18, a Central de Atendimento ao Aluno, a
Coordenadoria de Protocolo, Arquivo e Transporte, o Departamento de Estrutura
Funcional do Ensino, o Departamento de Registros Acadêmicos, a Colin-Educação
Física, CINAT-Química/Biologia, Edificações, Eletrônica, Eletromecânica,
Eletrotécnica e Telecomunicações. Para o diretor-geral do campus, José
Carlos Pereira Nogueira, estes projetos refletem o bom momento vivido pelos
institutos federais. "Quem ganha com estes investimentos são os alunos,
que passam a contar com mais vagas, mais opções de cursos e uma estrutura
física cada vez mais qualificada", aponta.
Projetos e Obras
O lançamento
do edital para reforma e ampliação do campus coincide com a conclusão do
primeiro ano de trabalho do setor de Projetos e Obras da Diretoria de
Administração e Planejamento (Dirap-PO). Desde que o setor ganhou a atual
configuração, além de trabalhar na elaboração do edital recém-lançado, a equipe
vem coordenando uma série de obras no campus Pelotas, quais vão desde pequenos projetos para reformas pontuais - já foram realizados e supervisionados dezenove projetos - até estudos como a ampliação do Pavilhão Caldela, destinado ao
curso de Engenharia Elétrica, Bloco 20 - parte 03 e o novo bloco 10 (antiga piscina), com o qual serão
atendidas demandas antigas e novas, como o Centro de Convivência, a nova
Biblioteca, além de espaços para os futuros cursos de Engenharia Química,
Licenciaturas e a realocação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para
Internet. "Há muita necessidade de intervenção, os cursos e as demandas por
espaço só crescem, assim como a carência por reformas nas estruturas já
existentes", avalia o engenheiro do Dirap-PO, Valmir Canhada Júnior.
Ele relata
que a primeira obra concluída pelo setor foi a construção do novo
estacionamento para motos e bicicletas. No próximo mês será finalizada a
ampliação e a reforma dos laboratórios do curso superior de Tecnologia em
Saneamento Ambiental, além da construção do Bloco 20 – parte 2. O prédio de
três pavimentos e aproximadamente 900 metros quadrados vai abrigar a
Coordenadoria de Almoxarifado e o setor de Patrimônio, além dos vestiários,
sanitários e do refeitório para o pessoal terceirizado do Instituto - esta última e pontual intervenção com licitação prevista
para o 1.º semestre de 2013. Para novembro está prevista ainda a conclusão da reforma e modernização do
pavilhão do curso Técnico em Mecânica, assim como a reforma da estrutura do
curso Técnico em Química. Neste último está prevista a modernização do
Miniauditório, no segundo piso, e todo o piso térreo, com qualificação dos
laboratórios e construção de novos sanitários e área administrativa.
Um comentário:
Já fui estudante e na minha época era de alta qualidade, onde OPROFESSOR e O ALUNO sabiam seus lugares e seus objetivos e antigamente ESCOLA TECNICA FEDERAL DE PELOTAS nao fugia à regra e até hoje é de qualidade técnica imprescindivel,sòmente com agravante vergonhoso das greves que anualmente vem acontecendo tao criminoso quanto o sacrificio dos alunos. Quem paga o prejuízo destes, pois muitos hoje poderiam estar trabalhando mas a formatura que já deveria ter acontecido , talves nem no fim deste ano possa ocorrer,relembrando de muitas e muitas vezes época de férias (no verao)nao aconteceu.Se esta é a alternativa de pressao ,SEMPRE em prejuízo de sómente um lado ,seja aluno ou a populaçao, entao coloco em xeque mate a intençao e inteligencia dessa entidade e de todas as outras que estao na mesma situaçao.Será que invertendo a situaçao aceitariam?
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