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02 julho 2010

AZONASUL contra o milho transgênico

PREFEITURAS DA AZONASUL ENTRAM NA BRIGA CONTRA O MILHO TRANSGÊNICO

Pelo menos 18 das 22 prefeituras pertencentes à Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) optaram pelo veto ao milho transgênico incluído pelo governo do estado no programa Troca-Troca de sementes deste ano. A constatação foi feita ontem (1º) durante reunião do Fórum de Agricultura Familiar da região sul do Rio Grande do Sul, realizada na sede da Azonasul, em Pelotas.

O grande risco da decisão de incluir o milho transgênico tomada pelo Conselho do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (FEAPER), discutido durante o encontro, é que devido a proliferação de lavouras transgênicas nas mais diversas regiões do estado, será difícil controlar a contaminação das variedades não transgênicas. “Já que o milho possui o sistema de polinização aberta possibilitando o cruzamento de cultivares e variedades através de eventos simples como, a força dos eventos ou resíduos nos corpos de animais e aves a contaminação é muito simples”, explicou o presidente da Azonasul, Cássio Mota, prefeito de Canguçu.

Mota também elencou a preocupação do grupo co m relação à definição das normas que devem ser respeitadas pelos agricultores para o plantio das lavouras, principalmente no que diz respeito a fiscalização do cumprimento da legislação.

Para a Azonasul, o Rio Grande do Sul está dando um passo em direção ao atrelamento dos agricultores familiares às grandes multinacionais produtoras e detentoras das patentes de sementes transgênicas. “Caminhamos, sem dúvida alguma, na direção da total perda dos agricultores do direito de acesso aos recursos genéticos e da mais significativa tradição da agricultura, a tradição de guardar, reproduzir e propagar suas próprias sementes”, defendeu o presidente.

POSIÇÃO - A entidade já está formulando documento que será enviado à Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária criticando a inclusão das sementes transgênicas e pedindo a manutenção das sementes crioulas dentro do programa Troca-troca. Com relação às prefeituras que disponibilizaram o milho aos produtores, a entidade vai alertar sobre os riscos que correm e solicitar a revisão do posicionamento junto, principalmente, aos sindicatos e entidades representantes dos trabalhadores rurais.

Fonte: AZONASUL

5 comentários:

Anônimo disse...

Desculpe, mas não seria opourtuno lembrar sempre o que se fala quando e tentar raciocinar.

Notem: “Já que o milho possui o sistema de polinização aberta possibilitando o cruzamento de cultivares e variedades através de eventos simples como, a força dos eventos ou resíduos nos corpos de animais e aves a contaminação é muito simples” (CM).

Se a contaminação é assim tão fácil podemos raciocinar que não existem mais variedades não transgênicas! Pois pela polinização das diferentes espécies de milho haveria uma "contaminação" pela mistura no plantio dos diferentes tipos de sementes!

A diferença das cultivares e transgênicas é apenas uma maior resistência a intemperes e pragas?

Tenho essas dúvidas alguém poderia esclarecer?

Anônimo disse...

É que o transgenico paga-se hoyalty para a monsanto kkkk

não é interessante à ela, ver lavouras crioulas ainda em atividades!!

o lobby é grande irmão... essa aprovação tem muita coisa (R$) em jogo!

Anônimo disse...

Semente crioula é voltar ao passado.Esses prefeitinhos tão por fora.

Anônimo disse...

Pra quem não sabe, o milho transgênico mata...a mutação genética feita nos genes desse grão são cancerigenas...abrão o olho...não venham pra cá escrever bobagem...

Anônimo disse...

PRA QUEM NÃO SABE: mutação genética é feita nos genes;
ao anonimo 11:05, tu é entendido hein, vai fazer uma mutação genética onde? se não nos GENES!