LULA NA ONU | O presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciou as tentativas de ingerência estrangeira sobre o Brasil e afirmou que a soberania e a democracia do país são inegociáveis em pronunciamento na abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Sem fazer referência direta aos EUA ou ao presidente americano, Donald Trump, e nem nominalmente à ala política que advoga pela imposição de sanções junto à Casa Branca, Lula classificou a situação como um golpe às instituições democráticas.
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A defesa da soberania do Brasil, a crítica aos EUA de Donald Trump por conta de “sanções arbitrárias”, o ataque a “falsos patriotas” de uma “extrema-direita subserviente” e a referência à violência em Gaza, ao dizer que “absolutamente nada” justifica o genocídio do povo palestino, são declarações que deram a tônica ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta terça-feira (23/9), durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em Nova York, Lula cutucou Donald Trump e afirmou que, “diante dos olhos do mundo, o Brasil deu recado a todos os candidatos autocratas e aqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela. Democracias sólidas vão além do ritual eleitoral”.
O petista também atacou a “extrema-direita subserviente” e a acusou de arquitetar e promover publicamente ações contra o Brasil, numa referência às articulações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do influencer Paulo Figueiredo nos EUA.
Sobre o cenário internacional, Lula disse: “Nenhuma situação é mais emblemática do uso desproporcional e ilegal da força do que a da Palestina. Os at3ntados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo. Mas nada, absolutamente nada, justifica o g3nocídio em curso em Gaza”.
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