SEMINÁRIO DA MAÇONARIA CANGUÇUENSE

Como parte da programação da Comemoração do cinqüentenário da fundação da BEN:.AUG:.E RESP:.LOJA SIMB:.JOSÉ BONIFÁCIO Nº 55 em Canguçu/RS, aconteceu no último Sábado, no Cine Teatro 27 de Junho, uma série de palestras abertas ao público geral e gratuitas. Um bom público se fez presente para prestigiar o evento.
O primeiro palestrante da tarde foi o ex-prefeito Domirio de Ávila Camargo tratando do tema “A Moral e a Ética na Vida Pública”. A palestra, com quase duas horas de duração, tratou de temas tão discutidos hoje em dia, mas muitas vezes esquecidos no dia-a-dia das pessoas. Após um intervalo de 10 minutos a palestra “Maçonaria e a Sociedade atual” com o gran Mestre Walnyr Goulart Jacques, fascinou a todos pelo conhecimento do palestrante em uma explanação completa dos principais fatos envolvendo a maçonaria na história e a manutenção dos ideais maçons hoje em dia, como fraternidade, patriotismo, entre outros.
Por fim a palestra "Novo Pacto Federativo” com José Antônio Paganella Boschi e Jarbas Lima, este último ex-deputado federal e estadual. José Antônio fez a introdução do assunto apresentando dados que mostram a dificuldade de manter um município e o estado com recursos escassos enviados pelo governo Federal que leva todo dinheiro e devolve migalhas. O Encerramento foi com Jarbas Lima, que com uma cultura e oratória incríveis, que prenderam a platéia até o final do evento.

AS COMEMORAÇÕES DO CINQUENTENÀRIO:
A comemoração do cinqüentenário da Loja José Bonifácio teve início no dia 20 com Sessão Magna Comemorativa no Templo da loja e teve o encerramento no dia 22 de Novembro com as palestras.

Walnyr Goulart Jacques durante sua palestra

Maçonaria

A Maçonaria é uma Instituição secular cuja origem se perdeu nas brumas dissipadas pela tenualidade do tempo, mesmo assim deixou pegadas em toda a extensão da história do homem. Ela é essencialmente filantrópica, filosófica visando à educação e o progresso do homem na sociedade. Foi denominada por muito tempo como Franco-Maçonaria. Por sua institucionalização e grande aceitação na França.

Em sistema de conduta moral prega ao iniciado a necessidade de desenvolver capacidade para vencer suas paixões, dominar seus vícios, ambições, o ódio, os desejos de vingança, e tudo o que oprime a alma do homem, tornando-se exemplo da liberdade, igualdade e fraternidade. São milhões de membros em todo o mundo.

A Palavra Maçonaria vem provavelmente do francês Maçonnerie, que significa uma construção qualquer, feita por um pedreiro, o maçom. Assim é essencial que o homem consiga na sua vida edificar sua moral, sua família, sua profissão como maçom, na construção também de seu edifício interior. Segundo o dicionário Luft, p. 396: profanamente Maçom é o “Membro da Maçonaria; pedreiro-livre.” E vem da palavra Maço no mesmo dicionário que significa: “Espécie de martelo de madeira usado por carpinteiros, calceteiros, escultores, [...] Porção de coisas do mesmo gênero, atadas, juntas, contidas no mesmo invólucro; pacote; feixe.”
A palavra maçom vem gramaticalmente do radical da palavra MAÇO, que significa essa espécie de martelo de madeira usado por carpinteiros, calceteiros e escultores no passado. Hoje esses profissionais usam o cinzel. Também significa essa porção de coisas juntas ou contidas no mesmo invólucro; pacote; feixe. Todos os maçons são parte de um grande feixe, de uma grande obra que alguns nem sabem como divisarem nesta infinidade que é o conhecimento humano. Ser maçom não é ser qualquer coisa em relação a uma espécie a que pertence. Ser maçom é fazer maçonaria que nos remete a uma frase perdida no tempo sem autoria definida “Ser maçom é um motivo de orgulho”.

A Maçonaria hoje é uma construtora de indivíduos, que evoluem e se tornam homens iguais e fraternos. Todo maçom por natureza se dedica a paz, a liberdade. Para a Maçonaria é dever do homem: “Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família”. Ela cria na mente do maçom a necessidade de fazer o bem em seu mais amplo sentido, cumprir os deveres para com a sociedade. Primar pela Ciência – Justiça – Trabalho para dignificar a existência humana e criar uma consciência reflexiva no homem no campo filosófico, filantrópico e progressista. Para Nut-sa-Tefnut, 2001, p.2: