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03 novembro 2008

Brigada Militar apresenta versão sobre caso Rafael Becker

A Brigada Militar veio a público, através do comandante da coorporação Ten.Góes, se pronunciou na tarde desta Segunda-feira (03) sobre o caso do jovem Rafael, baleado por policiais militares na última sexta-feira (31). Em uma entrevista de 53 minutos no programa do Geraldo na rádio Cultura AM ele apresentou a versão oficial da Brigada Militar.
Para o comandante o ato foi uma fatalidade. Ele ressaltou que todo e qualquer comentário malicioso feito em relação às forças policiais não deve ser levado ao pé da letra, pois, existem “mil versões sobre este fato”. Ele disse ter todos os dados para mostrar os fatos como realmente aconteceram e disse estar à inteira disposição dos veículos de imprensa para esclarecer qualquer fato que fique mal interpretado.
O comandante comentou que a Brigada foi informada de que um veículo que seria um corsa ou celta de cor escura com película insul film estaria indo em direção a 4ª Companhia da Brigada Militar, na rua Glicério Boa Ventura, com os suspeitos do assalto a farmácia São Carlos. Os Policiais, que estavam jantando, saíram armados para abordagem. Neste momento encontraram o veículo de Rafael, que batia com as características do carro procurado. Ao abordarem o carro, Rafael teria jogado o carro para cima de um dos policiais fugindo do contato e quando se dirigia ao encontro com outro policial, este, portanto uma arma calibre 40 carabina, fez o disparo que acabou entrando pelo porta-malas na diagonal, segundo a perícia, não sendo pelas costas. Após o tiro o carro se desgovernou e bateu no meio fio da calçada. Góes admitiu que o rapaz pudesse ter confundido a abordagem com um assalto. Os policiais chegaram com arma em punho ainda achando se tratar dos assaltantes, já que as características batiam com as ditas de carro de cor escura com insul film.
Sobre o fato dos policiais não deixarem prestar socorro á vitima no momento, Góes afirmou que ao perceberem que não se tratava dos bandidos, todo socorro foi prestado e não deixaram mexer na vitima por suspeitar de lesão na coluna e caso mexessem no mesmo poderia agravar a lesão.
Um inquérito policial-militar foi instaurado e foi nomeado um oficial do 4º Batalhão de Pelotas para que haja total isenção nas investigações. E caso seja comprovada alguma conduta irregular os policiais responderão pelos fatos.

RETALIAÇÔES A FAMILIA DO POLICIAL
Comandante Góes pediu às pessoas que não fizessem “pré-julgamentos” sobre a ação. Chegou a conhecimento do comando da Brigada que esposa e filhos do Brigadiano envolvido na ação estariam sendo ameaçadas por populares na rua. Ele ressaltou que familiares não tem que ser responsabilizados por uma falha deste tipo.

ABORDAGEM COM RISCO
Questionado o porquê da abordagem da forma que foi feito, o comandante disse que este tipo de abordagem faz parte da cartilha da Brigada Militar. Em tese, como o assalto era recente, existia a possibilidade de troca de tiros entre bandidos e policiais. Para ele os policiais foram induzidos ao erro na abordagem que foi o momento em que o jovem acelerou o carro.
“Até eu teria sido induzido a esse erro. Se a pessoa tentasse atropelar um colega meu eu vou usar dos meios necessários para tentar cessar aquela ação agressora”.
Ele disse que os policiais tentaram acertar os pneus do carro, mas pela distância o tiro saiu alto e acabou acertando a lataria do carro e acertando o motorista.
Indagado sobre, a Brigada somente dispar em confronto, o comandante disse que o carro foi usado como uma arma.
" - Qual a orientação hoje. Se o policial esta em situação de risco eminente, real e concreto e veja bem, esse risco existia quando o carro foi jogado por cima dos policias. Hoje poderia ter sido um policial atropelado no hospital. Por infelicidade foi o rapaz" - disse o comandante.
O Tenente disse que faz questão de apurar tudo com maior brevidade possível. O Oficial encarregado para o inquerito terá 30 dias para encaminha-lo a justiça. Em foro militar a pena pode ser de 08 a 20 anos de prisão.

2 comentários:

Unknown disse...

BHA O QUE FIZERAM COM O rAFAEL EH UMA INJUSTIÇA E SE O BRIGADIANO QUE ATIROU TIVESE UM FILHO DA IDADE DO RAFAEL O QUE ELE FARIA EU ACHO QUE A POLICIA TEM QUE TER UMA RESPONSABILIDADE PORQUE SE FIZERAM ISSO COM O RAFAEL PODE FAZER COM OUTRAS PESSOAS

Unknown disse...

BHA O QUE FIZERAM COM O rAFAEL EH UMA INJUSTIÇA E SE O BRIGADIANO QUE ATIROU TIVESE UM FILHO DA IDADE DO RAFAEL O QUE ELE FARIA EU ACHO QUE A POLICIA TEM QUE TER UMA RESPONSABILIDADE PORQUE SE FIZERAM ISSO COM O RAFAEL PODE FAZER COM OUTRAS PESSOAS