A Rádio Cultura AM está realizando uma campanha em benefício do jovem Bruno Castro, 18 anos, que sofreu uma lesão nas vértebras em uma apresentação circense na cidade de Piratini/RS, perdeu todos os movimentos do pescoço para baixo desde o acidente em Agosto, e, atualmente está realizando tratamento em Rio Grande/RS. Bruno e sua família estão passando por sérias dificuldades financeiras para manter suas despesas e o tratamento de Bruno. Por este motivo, o apresentador Jânio Soares lançou na manhã desta segunda-feira (27) a campanha para angariar fundos colaborando com esta família. Não existe um valor específico para as doações, deixando a critério e dentro das possibilidades de cada pessoa. Para colaborar basta ir até a rádio Cultura AM e deixar sua doação na portaria da emissora.
CONHEÇA A HISTÓRIA DE BRUNO
O Jornal Zero Hora (ZH) deste Domingo (26) trouxe uma reportagem sobre o caso do jovem Bruno:
“O calvário de um trapezista
Jovem se recupera depois de acidente durante apresentação em circo
Em uma cama hospitalar instalada no quarto dos fundos de uma casa na periferia de Rio Grande, no sul do Estado, está o trapezista Bruno Recaman de Castro, 18 anos. Os tempos de picadeiro ficaram para trás. Desde que sofreu um acidente, durante uma apresentação em agosto, o jovem não fala. Além do trauma, Bruno perdeu todos os movimentos do pescoço para baixo.
O circo funcionava em Piratini. O trapezista caiu de uma altura de três metros durante a apresentação no picadeiro. Sofreu lesão na medula e fraturou duas vértebras da coluna.
Bruno foi encaminhado para cirurgia na Associação de Caridade Santa Casa de Rio Grande. Durante um mês, ficou hospitalizado ao lado de Helena Alves de Souza, a mãe. Ela, que vendia churrasquinhos e maçãs carameladas no mesmo circo, deixou o emprego para se dedicar ao filho. Esta semana, Bruno voltou a exibir pequenos movimentos nos braços, resultado das sessões de fisioterapia.
Sem residência fixa – a família morava no ônibus do circo –, Helena decidiu ficar em Rio Grande e está vivendo na casa de uma amiga. A dona de casa Leda de Castro Berneira ajuda como pode. Conseguiu o empréstimo da cama e iniciou campanha por cadeira de rodas.
– Aluguel, água e luz eles não precisam pagar. Comida, a gente divide – conta.
Mesmo com a colaboração da amiga, a família passa por dificuldades. Os R$ 50 enviados de Curitiba (PR) pelo circo, toda semana, estão longe de suprir as despesas com sessões de fisioterapia, enfermeira, tubos de oxigênio, fraldas e remédios.
Circo não terá alterações no número do trapézio
Bruno cursava o 1º ano do Ensino Médio quando, a convite do pai, aceitou entrar para o circo. Locutor das atrações, Roberto de Castro, 63 anos, achava que o filho deveria ganhar dinheiro para ajudar nas despesas da família.
– Não é fácil pegar o microfone todas as noites e tentar passar emoção à platéia. Mas a vida segue – diz.
Além do trapézio, ele atuava como malabarista e no globo da morte, onde o irmão Diego, 21 anos, ainda trabalha. A família ganhava R$ 800 por mês. O diretor do circo, Sérgio Zanquettin, 52 anos, mostrou-se surpreendido com o incidente.
– Estamos bem abalados. Em meio século de circo, nunca tinha visto alguém cair daquela altura e se machucar tão feio – destaca.
Apesar do susto, o acidente não levou a direção a repensar qualquer modificação no número do trapézio duplo, onde Bruno atuava quando caiu. O jovem não tem plano de saúde nem carteira assinada e segue recebendo o salário, pago semanalmente.
– Em qualquer circo do país, a situação é essa – afirma o diretor.
fernando.halal@zerohora.com.br
FERNANDO HALAL RIO GRANDE/CORRESPONDENTE
CONHEÇA A HISTÓRIA DE BRUNO
O Jornal Zero Hora (ZH) deste Domingo (26) trouxe uma reportagem sobre o caso do jovem Bruno:
“O calvário de um trapezista
Jovem se recupera depois de acidente durante apresentação em circo
Em uma cama hospitalar instalada no quarto dos fundos de uma casa na periferia de Rio Grande, no sul do Estado, está o trapezista Bruno Recaman de Castro, 18 anos. Os tempos de picadeiro ficaram para trás. Desde que sofreu um acidente, durante uma apresentação em agosto, o jovem não fala. Além do trauma, Bruno perdeu todos os movimentos do pescoço para baixo.
O circo funcionava em Piratini. O trapezista caiu de uma altura de três metros durante a apresentação no picadeiro. Sofreu lesão na medula e fraturou duas vértebras da coluna.
Bruno foi encaminhado para cirurgia na Associação de Caridade Santa Casa de Rio Grande. Durante um mês, ficou hospitalizado ao lado de Helena Alves de Souza, a mãe. Ela, que vendia churrasquinhos e maçãs carameladas no mesmo circo, deixou o emprego para se dedicar ao filho. Esta semana, Bruno voltou a exibir pequenos movimentos nos braços, resultado das sessões de fisioterapia.
Sem residência fixa – a família morava no ônibus do circo –, Helena decidiu ficar em Rio Grande e está vivendo na casa de uma amiga. A dona de casa Leda de Castro Berneira ajuda como pode. Conseguiu o empréstimo da cama e iniciou campanha por cadeira de rodas.
– Aluguel, água e luz eles não precisam pagar. Comida, a gente divide – conta.
Mesmo com a colaboração da amiga, a família passa por dificuldades. Os R$ 50 enviados de Curitiba (PR) pelo circo, toda semana, estão longe de suprir as despesas com sessões de fisioterapia, enfermeira, tubos de oxigênio, fraldas e remédios.
Circo não terá alterações no número do trapézio
Bruno cursava o 1º ano do Ensino Médio quando, a convite do pai, aceitou entrar para o circo. Locutor das atrações, Roberto de Castro, 63 anos, achava que o filho deveria ganhar dinheiro para ajudar nas despesas da família.
– Não é fácil pegar o microfone todas as noites e tentar passar emoção à platéia. Mas a vida segue – diz.
Além do trapézio, ele atuava como malabarista e no globo da morte, onde o irmão Diego, 21 anos, ainda trabalha. A família ganhava R$ 800 por mês. O diretor do circo, Sérgio Zanquettin, 52 anos, mostrou-se surpreendido com o incidente.
– Estamos bem abalados. Em meio século de circo, nunca tinha visto alguém cair daquela altura e se machucar tão feio – destaca.
Apesar do susto, o acidente não levou a direção a repensar qualquer modificação no número do trapézio duplo, onde Bruno atuava quando caiu. O jovem não tem plano de saúde nem carteira assinada e segue recebendo o salário, pago semanalmente.
– Em qualquer circo do país, a situação é essa – afirma o diretor.
fernando.halal@zerohora.com.br
FERNANDO HALAL RIO GRANDE/CORRESPONDENTE
Um comentário:
fiquei surpreendida com essa noticia! infelismente isso aconteceu e toço muito para ele se recuperar e ficr bem! o circo teve a pouco tempo na minha cidade, ele Breuno era muito tallentoso alem de um rapaz muito bonito. torço e rezo pra que ele fique bem.
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